Eu vivo a pesquisa sobre quem tem um vida tranquila longe da cidade. E tenho notado cada vez mais que me fascina ter essa vida não agitada.
Tenho enxergado a simplicidade como algo muito mais além, é como se as fotos alheia me dessem uma paz interior, me livrando de todo o estresse do mundo que carrego nas costas. Só de pensar que eu posso caminhar sem medo, que vou ver o sol pela manhã sem um buzina ao pé da orelha, me dá um animo!
Uma das coisas mais gostosas que acho de fazer numa vida mais calma, é sentar na calçada, quando íamos pro sítio do meu avô fazíamos isso, sentávamos na calçada e conversávamos até as nove da noite, eramos nós e as cantigas de grilo.
Outra coisa que sinto quando vejo essas fotos é que as pessoas que tem uma vida simples, elas vêem o dia acontecer, eu mal abro os olhos saio correndo pro transito, quando menos espero é hora do almoço, com mais um pouco já anoiteceu, e eu não me lembro em que horas curti o sol, e vejo que não fiz nada pra curtir essa beleza gigantesca, percebo muitas vezes que sobrou trabalho no final do dia e nunca sobra dia no final do trabalho.
Fico com medo de um dia eu ter que dizer isso pra minha família, deixar que isso afete a relação de cumplicidade que tento construir, quero ter família antes do final do dia, quero poder almoçar juntos, quero poder fazer alguma coisa com ela sem me preocupar com o que tenho pra fazer em uma vida agitada. Todo domingo eu durmo me preocupando com a segunda e de como ela é meu dia mais intenso.
Eu sei que não posso e nem tenho como viver sem trabalhar, fico preocupa com um plano de saúde, com os meus pais que já tem idade avançada, com um carro na hora da emergência, tudo isso me traz pra vida real, mas eu penso assim, eu sou dona da minha vida e faço dela como eu quiser, ou seja, ela não precisa ser tão dura comigo, posso mesclar minhas responsabilidades com os meus sonhos.
Vou seguindo com a minha vontade!
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